Chegando da faculdade ontem, me chamaram para assistir a uma "discussão", no programa SuperPop (que eu não recomendo).
Neste, três pseudo intelectuais, sendo duas mulheres e um homem, falavam sobre a vulgaridade do "Passar o cartão" da mulher filé.
Até aí, normal.
A vulgaridade das mulheres do funk é algo muito discutido.
Uma coisa, porém, me chamou a atenção.
Após um pequeno desentendimento a mulher filé disse:
"Eu sou uma garota de 19 anos, que tenho que cuidar de três crianças pequenas. Sou eu quem ajuda em casa. Eu não estou usando drogas, eu não estou fazendo nada ilícito."
A Pseudo-intelectual replicou:
"Mas você passa a mensagem errada para as crianças."
E a mulher filé:
"A novela das oito mostra sexo e a minha sobrinha de cinco anos assiste, mas ninguém fala mal desse programa."
A Pseudo-intelectual, em toda a sua ignorância, terminou o assunto com uma frase absurda:
"É só você desligar a TV"
Nunca tinha pensado dessa maneira, confesso, mas essas garotas do funk têm família que precisam sustentar. O nosso país tirou de muitas a oportunidade de estudo e deixou a favela, do jeito que ela está hoje.
De fato, elas não fazem nada de ilícito. E não se vêem crianças com menos de 10 anos em um baile funk.
Entretanto, há crianças de menos de 10 anos assistindo às novelas e sendo bombardeadas com mentiras, enganações, atitudes anti-éticas e muito sexo.
Antes de criticar, é preciso conhecer.
Há, e não se deve negar, muito preconceito quanto à inteligência das mulheres do funk, mas ontem a mulher-filé fez questão de provar o quanto estamos errados e que os Pseudo-Intelectuais as vezes são os mais ignorantes.
Neste, três pseudo intelectuais, sendo duas mulheres e um homem, falavam sobre a vulgaridade do "Passar o cartão" da mulher filé.
Até aí, normal.
A vulgaridade das mulheres do funk é algo muito discutido.
Uma coisa, porém, me chamou a atenção.
Após um pequeno desentendimento a mulher filé disse:
"Eu sou uma garota de 19 anos, que tenho que cuidar de três crianças pequenas. Sou eu quem ajuda em casa. Eu não estou usando drogas, eu não estou fazendo nada ilícito."
A Pseudo-intelectual replicou:
"Mas você passa a mensagem errada para as crianças."
E a mulher filé:
"A novela das oito mostra sexo e a minha sobrinha de cinco anos assiste, mas ninguém fala mal desse programa."
A Pseudo-intelectual, em toda a sua ignorância, terminou o assunto com uma frase absurda:
"É só você desligar a TV"
Nunca tinha pensado dessa maneira, confesso, mas essas garotas do funk têm família que precisam sustentar. O nosso país tirou de muitas a oportunidade de estudo e deixou a favela, do jeito que ela está hoje.
De fato, elas não fazem nada de ilícito. E não se vêem crianças com menos de 10 anos em um baile funk.
Entretanto, há crianças de menos de 10 anos assistindo às novelas e sendo bombardeadas com mentiras, enganações, atitudes anti-éticas e muito sexo.
Antes de criticar, é preciso conhecer.
Há, e não se deve negar, muito preconceito quanto à inteligência das mulheres do funk, mas ontem a mulher-filé fez questão de provar o quanto estamos errados e que os Pseudo-Intelectuais as vezes são os mais ignorantes.
1 comentários:
Também nunca tinha pensado desse modo,Ivan.É muito fácil julgar,que bom se fosse se a vulgaridade que as crianças veem partisse apenas dos bailes funks.
Abraço.
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