Saudade do Quinze Escritores
E desses olhinhos saem lágrimas e a ousadia de mentir e convencer...
mentir não, inventar, criar...
mostrar o que deve ser mostrado
esconder o que deve ser escondido.
Fazer o que muitos não conseguem,
e fazer com louvor.
E cada cena parece especial,
tão verdadeira, como se fosse real...
"o imaginário real", é como chamam.
E a espontâniedade da criança
se perde no talento do adulto...
E o talento da criança
se mistura ao profissionalismo do adulto...
Atiçam a imaginação e tornam aquilo mais real,
e sempre que o trágico se sobrepõe ao cômico,
até o mais duro coração amolece,
intimamente lamentando pela perda
daqueles cabelos morenos (outrora louros),
daquele sorriso cativante,
da vozinha fina e do olhar ingênuo...
intimamente feliz, por saber que nada daquilo é real...
Cada gota de lágrima que cai
daqueles olhinhos escuros (outrora claros)
traz consigo milhares de outras lágrimas
de olhos anônimos, que observaram-na desabar lentamente,
em algum lugar distante...
São profissionais, sabem o que fazem,
foram criadas para isso, nada mais...
Elas sabem o que fazem, ou pelo menos fingem saber...
E na tua frente, choram
e te fazem chorar,
sem ter um motivo lógico,
afinal, são apenas crianças
mentindo... mentindo não...
inventando.
Texto dedicado à TODAS as atrizes mirins do mundo que têm o seu trabalho muito pouco reconhecido pelos adultos que se consideram superiores.
5 comentários:
oi
esse poeminha eh mto bonitinho, lembro dele
hehe
pode dexar q t visito
bjxxx ^^
De voltaaaa, que bom!
Assim passará no café para prozear comigo!!
Adorei o poema, é uma bela forma de dar os parabêns aos jovens mirins!
=)
bjos de café!
hmm, lembro desse texto no quinze..
tbm morro de saudades
beeejo
Não sei vc... mas eu tenho medo dessa menina... nessa foto então... senhorrrrrrrrrrrrrrr...
Beijos Mila
Postar um comentário