O que você achou da capa do livro "Memórias de um adolescente"

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Presentes e Novidades...

Presentes



Sábado eu recebi três presentes da Cackau Loureiro, dona do Café com creme.


Um foi o "Este blog vale a pena conferir"









1. Basta indicar 5 blogs que você realmente ache interessante, mesmo que eles já tenham sido escolhidos por outros blogueiros.
2. O objetivo é unir blogs que se comunicam e formam uma grande rede na blogosfera com textos interessantes com a intenção de compartilhar, criar e interagir com todos os blogueiros de plantão






O outro foi "Escritores da liberdade"





Esse pequeno texto explica o que é esse selo:




"Todos temos blogs pelo fato de gostarmos de escrever. Por prazer, profissionalismo, ou qualquer motivo pessoal. E a maioria gosta de escrever para liberar algum sentimento profundo, seja ele bom ou ruim. Escreve para se encontrar, para analisar a situação depois de algum tempo, ou naquela mesma hora, e também por essa paixão de por tudo no papel. E estou chamando esses blogueiros de Escritores da própria liberdade. Escritores sim, mesmo que amadores, que escrevem suas emoções, que não guardam tudo para si. Que compartilham tudo com pessoas muitas vezes estranhas (entre as conhecidas)... Escritores que admiro muito, por vários motivos, que se destacam de um jeito único, para cada uma das pessoas que os conhecem. Blogueiros que publicam a sua liberdade de expressão."



O outro foi o "Eçe eu agarantio"

Agora vou passar esses três selos à cinco amigos...

Minha pele tem fogo do Juízo final..., por Imaíra

É só saudade, por Amanda Bia

Pensamentos da Poetisa, por Aninha

Pensamentos de uma garota normal, por Ana Fernandes

Reflexões de um louco, Por Bernardo Lima

Novidades

Agora, mudando um pouco de assunto. Já tem um tempo que eu não posto nada sobre o meu livro, mas a partir de domingo voltarei a postar. Preparei uma coisa muito especial, bem interessante e criativa. Não vou dizer o que é agora, terão de entrar no domingo para descobrir. Mas vou antecipar que é algo que envolve os personagens e a vida que eles têm.

Todo domingo vai ter algo novo. Até hoje não vi isso na net, posso estar enganado, é claro, mas eu não vi. Espero a aprovação de todos para essa idéia.

Outra coisa. Não vejo a hora do quinze escritores voltar a funcionar. O pouco tempo que o blog passou no ar foi suficiente pra criar um intenso laço afetivo que eu não quero desfazer agora.

Volta 15...

Abraços a todos.

=)

sábado, 24 de novembro de 2007

Descanse em paz


Um olhar vago pela sala:

tudo está vazio. Nada se move.

O fino fio da espada da solidão

perfurou a vida daquela pobre moça

por tempo demais.

A cadeira sobre seus pés ameaçava tombar,

mas ela conseguiu controla-la:

não era hora de cair, não ainda.

suas mãos encontraram a lâmpada

e sua vida encontrou sua mente.

Pensou naqueles garotos tolos

que um dia conseguiram chateá-la.

Pensou naquelas garotas todas

que um dia resolveram ameaçá-la.

Lágrimas escorregavam pelo seu rosto:

não deveria ser assim, mas era.

Lembrou-se do quanto sentia-se sozinha

e do quanto sozinha sofria.

Suas mãos desceram da lâmpada para seu pescoço,

ligados apenas pela gravata do pai.

Pai que a ignorava algumas vezes,

e que a humilhava nas outras.

Pai que não se opôs quando

roubaram seu maior tesouro.

Pai que assistiu tudo, rindo com os amigos.

Pai que agora estava fora.

Olhou novamente pela sala,

sentiu que sentiria saudades,

mas não hesitou:

pulou.

E aqueles que a amavam de verdade

não tiveram nem uma palavra de despedida.

Ela simplesmente se foi

e ninguém sabe o porque.

Talvez agora, em seu descanso,

a garota tenha paz.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Vitória.


Um carro em movimento faz as formas ficarem borradas,
mas não tanto quanto o rosto de uma garota
que, sentada no banco traseiro, observa a briga dos pais.
11 anos, e a pequena garota ainda se encolhia
agarrada a sua boneca, sua unica amiga.
Vitória sabia: estavam rápido demais.
Ser ignorada a vida inteira a fez ficar mais esperta.
Tinha medo. Tinha razão.
O cheiro de bebida e cigarro se misturavam
aos gritos abafados pela chuva que lá fora
caía.
Ela sabia. Tinha certeza. Desejava. Intimamente.
Apertou sua companheira e segurou o que viu.
A imperfeição do braço da porta
tirou sangue de sua mão.
Tudo perdeu forma, sua visão avermelhava.
Corpos voadores atravessavam o vidro quebrado.
Tudo se inverteu. A água da chuva parecia subir.
Largar sua amiga não era uma opção. Quis sair.
Conseguiu.
Observou friamente a parte de baixo,
daquilo que a levou até ali,
e daqueles que a levaram até ali:
Inertes.
O vermelho concentrado
misturado a chuva.
O vermelho aguado tomou conta de tudo.
Olhando ao longe, viu as cores que giravam
ficou feliz, ela era esperta:
caiu.
A vida seria outra. Ela achava.
Ela estava certa. Tinha razão
O casal rico desejou vê-la.
Vitória

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Nossa vida...


É assim. temos tão pouco tempo para viver que
reparamos nas coisas visíveis. Mas isso já é
uma lei. Nós, mortais, vivemos sempre a
ilusão do progresso. Morreremos evoluídos.

sábado, 10 de novembro de 2007

Domingo sonolento...


Abro os olhos, sinto meu corpo...

volto ao mundo real.

Assim fico... por horas...

muitas horas.

Deitado, observo o teto entediado...

Comparo. Somos iguais.

Pensamentos surgem, diversos,

dispersos,

submersos num mar de calma,

afogados num oceano de tranqulidade.

Imenso, eterno.

Vejo o tempo passar,

vejo o dia terminar

e pra mim apenas começar...

era um domingo ensolarado,

quase todo perdido, ou aproveitado.

Quase todo deitado,

quase todo dormido.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Mãe...


Um feixe de luz branca penetrou meus olhos com ardência...
Senti braços fortes me segurando e me virando,
tentei falar... Não consegui.
Senti que de minha boca saia uma voz
(que não era minha)
que me irritava, mas não podia parar
sentia-me mal naquela posição.
Lentamente, os braços me reposicionaram,
transferindo meu corpo mole e frágil
para alguém mais cuidadoso.
Ali, senti-me bem.
Mãos carinhosas me abraçavam.
Eu era coberto de calor humano.
Lábios delicados encostaram em minha cabeça.
Ali, senti-me protegido.
Ainda não conseguia abrir os olhos,
mas já não chorava mais, a dor passara,
tudo de ruim se fora.
Intimamente prometi:
seja de quem for as mãos que
naquele momento envolveram meu corpo
em um torpor de tranquilidade infinita,
eu nunca a deixaria.
Mesmo sem vê-la, sabia que era uma pessoa boa
sabia que poderia contar com ela para tudo
sabia que ela sempre,
sempre,
estará comigo.
Chamei-a de Mãe.

domingo, 4 de novembro de 2007

Decadência feminina


A mulher sempre foi conhecida por sempre seguir a moda,
e isso é verdade.
Por causa disso o Homem também passou a seguir uma tendência:
Quando a mulher era toda recatada e de dificil acesso
os homens criavam as mais belas músicas,
vestiam os mais belos ternos
e usavam as mais belas palavras para cortejá-las.
Levavam os mais gostosos chocolates,
as mais cheirosas flores
e os mais caros presentes para tentar conquista-las,
e muitas das vezes não conseguiam nem pegar na mão.
Elas gostavam, mas com o tempo, isso foi mudando.
Pouco a pouco, a mulher parou de ser recatada
e junto com o grito de independência
largou o voto de castidade obrigatória.
Hoje, vivem por aí semi-nuas
e correm atrás de qualquer um.
Para os homens, isso significou uma nova tendencia:
Agora criam músicas onde a mulher é objeto,
vestem qualquer coisa
e usam as mais rudes palavras de xingamento.
Agora eles não dão mais chocolate,
não dão flores
e nenhum presente.
E ainda conseguem levar cinco ou seis pra cama
de uma vez.

É claro que, não são todas que agem assim
mas de um modo geral
decaiu.

A decadência da música,
a decadência da cordialidade,
a decadência dos casamentos,
a decadência da vida social
se deve a falta de valor que as mulheres dão a si mesmo.

bom...
Não tem ninguém reclamando!!